A Copa Truck retorna ao Rio Grande do Sul para a sétima e antepenúltima etapa da temporada. O palco é o tradicional – e reformulado – autódromo de Tarumã, em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. A pista recebeu melhoras em estrutura e também reformas ampliando algumas áreas de escape, visando aumentar a segurança dos pilotos em pontos antes considerados críticos.
O tradicional e desafiador traçado de 3.016 metros é um dos que proporcionam as maiores médias de velocidade por volta entre os autódromos brasileiros. Junto de Cascavel, no Paraná, palco da etapa anterior, Tarumã forma a dupla de pistas mais rápidas do calendário da Copa Truck. No entanto, há um ponto específico que exige muito do sistema de freios – e, consequentemente, das pastilhas de freio Fras-le, desenvolvidas especialmente para a categoria: a curva 4. Nessa seção, os caminhões se aproximam a cerca de 170 km/h e, em uma frenagem brusca, reduzem para apenas 60 km/h em apenas quatro segundos, cobrindo uma distância de aproximadamente 130 metros.
“A pista de Tarumã é altamente veloz e técnica. Neste ano teremos algumas novidades, como as reformas e ampliação de algumas áreas de segurança, especialmente na curva 1. No entanto, as pastilhas de freio enfrentam uma carga muito alta na Curva do Laço: esta curva, em particular, demanda grande habilidade dos pilotos, que precisam equilibrar uma frenagem forte com a rápida retomada de velocidade,” explica Francisco Bisotto Jardim, engenheiro de aplicação da Fras-le.
“Esse tipo de pista faz com que os freios operem em temperaturas mais baixas do que em circuitos mais exigentes, o que torna o assentamento do material de atrito ao disco mais lento. Como resultado, a estabilização da força de frenagem aplicada pelo piloto demora mais. Por isso, ao contrário de outras etapas, os pilotos e equipes tendem a utilizar as pastilhas de freio por mais tempo, visando a melhor acomodação para os treinos classificatórios e a corrida,” aponta.
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